Wallace Lara, repórter da TV Globo, em entrevista gravada no dia 19 de outubro de 2019, afirmou que o Ministério Público teria constatado que o ensino, nos colégios dos Arautos, está em desacordo com as orientações do MEC, por ser de caráter predominantemente religioso. O Pe. Alex Brito respondeu que os colégios atendem às determinações do MEC, pois são apenas de inspiração católica. Os pais, ao colocarem os seus filhos na instituição de ensino, estão cientes da formação católica que será ministrada, e seus filhos eventualmente poderão se sentir chamados, mais tarde, a entrar no seminário.
Resumo
A porcentagem dos alunos dos colégios dos Arautos que acabam sendo padres não atinge os 2%, prova de não serem eles obrigados a isso. Com efeito, a maioria dos estudantes segue outras carreiras, tornando-se profissionais liberais, tais como juízes, desembargadores, advogados, médicos, etc.
O repórter alegou relatos de alunas, segundo os quais, quando lhes foi apresentada a proposta do Projeto Futuro e Vida, elas não sabiam que viriam abraçar a causa religiosa.
O Pe. Alex respondeu que “abraçar a causa religiosa” não é o objetivo do Projeto Futuro e Vida, pois suas atividades são culturais, musicais, esportivas, etc. Assim, se os dirigentes do Projeto afirmassem que há nele um intuito de encaminhar os participantes para “abraçar a causa religiosa”, estariam mentindo. São mais de cinqüenta mil menores que foram beneficiados pelo Projeto Futuro e Vida: imagine se todos fossem padres!
Alguns dentre esses jovens, entretanto, por conviverem num ambiente de inspiração religiosa, poderão eventualmente manifestar o desejo de um dia se tornarem sacerdotes. São respeitadas as suas aspirações, mas se lhe explica que primeiro precisam terminar os seus estudos e que, quando forem maiores de idade, poderão optar por entrar no seminário.
O repórter procurou insistir na mistura entre proposta pedagógica, intensa religiosidade e disciplina militar, perguntando se isto não tornava os Arautos muito diferentes dos outros colégios católicos, devendo os Arautos avisar os pais disso ao convidar a participar do colégio. A isto, o Pe. Alex teve de explicar novamente tratar-se de fases muito distintas. O Projeto Futuro e Vida se limita a um período que engloba a visita aos colégios que permitem a atuação do Projeto, e a freqüência ao centro juvenil para participar das atividades culturais; tudo isso se dá com a autorização expressa dos pais. Aí se encerra o Projeto.
Se os pais e os jovens se tiverem interessado, lhe são proporcionados cursos de catequese. Alguns desses jovens sentem-se depois interessados em ingressar no colégio, o que podem obter, mediante a autorização dos pais, mas o número já é muito reduzido. Em razão do longo processo, os pais que dão essa licença têm ciência de que pode surgir, em alguns de seus filhos, o desejo de vir a ser um sacerdote, pois já tiveram amplo contato com a instituição. O mesmo acontece, por exemplo, nas escolas da Polícia Militar: é natural que alguns alunos queiram, depois, ser militares eles mesmos, mas a isso não são obrigados.
Voltando à carga, Wallace Lara afirmou que peritos do Ministério Público teriam notado a falta de uma biblioteca mais ampla, enquanto ex-alunos teriam afirmado que a formação deles se limitou às obras de Plinio, Lucilia e João Clá. O Pe. Alex respondeu não ser isto real, pois as bibliotecas – tanto dos colégios, quanto do seminário – é a mais ampla possível. A do seminário, por exemplo, possui mais de cem mil volumes… Quanto à vida de Plinio Corrêa de Oliveira e de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, ela pode ser estudada como a de qualquer brasileiro ilustre. Sendo Mons. João o fundador dos Arautos do Evangelho, é natural que se conheça sua história.
Eles dão a principal formação, para a Santidade. #AmoosArautos #perseguiçãoreligiosa
O ensino dado na escola Arautos e o sonho de consumo de toda família cristã, que preza por valores e princípios.
#AmoOsArautos