Refutações

Um Arauto não pode ter bens? – CBN 9 de 17Nem um minuto para ler

Em entrevista com o Revmo. Pe. Alex de Brito, EP, o repórter Chico Prado da Rádio CBN declara: “Sobre a chamada “Bagarre”, ex-arautos afirmam que, em determinado momento, os membros da instituição são obrigados a entregar todos os bens, como os aparelhos eletrônicos, os quais nunca são devolvidos”.

Explicando, o Pe. Alex garante que isso nunca lhe aconteceu apesar de fazer parte da Instituição há quase 30 anos. O mesmo podem testemunhar as milhares de pessoas que fazem ou fizeram parte dos Arautos do Evangelho.

A palavra “Bagarre” é de origem francesa e significa uma grande confusão. Foi utilizada por Dr. Plinio Corrêa de Oliveira em reuniões e conversas com seus seguidores para designar os acontecimentos previstos por Nossa Senhora em Fátima, ou seja, que seria necessário um grande castigo de Deus aos homens, devido à decadência moral em que a sociedade se encontra. Portanto, não foi uma invenção dos Arautos.

A partir disso, dizer que a pessoa é obrigada a entregar aparelhos eletrônicos é absurdo, pois estamos falando de uma revelação de 1917, quando sequer existiam.

Nos Arautos do Evangelho não estão previstos os votos, o que não impede que alguém queira professá-los privadamente, mas não em sentido canônico. Nas duas Sociedades de Vida Apostólica que deles nasceram, Virgo Flos Carmeli e Regina Virginum, estão previstos nas constituições os votos de pobreza, castidade e obediência.

O voto de pobreza não significa a incapacidade de possuir bens, mas é entregar voluntariamente a administração dos bens, sob a tutela de um superior, em qualquer Ordem Religiosa.

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