O repórter do CBN, Chico Prado, disse que também existem relatos, alguns inclusive de pais de meninos e meninas, que presenciaram os fatos, de uma espécie de cerimônia, em que as crianças recebem um tapa no rosto, do próprio Mons. João Clá ou de algum bispo, uma cerimônia que é feita na presença do pais. O que seria esse tapa? Perguntou o jornalista.
O Revmo. Pe. Alex de Brito, EP, esclareceu o assunto dizendo: “Isso é uma cerimônia muita antiga. É a cerimônia do Santo Crisma”, e chamou a atenção para o espírito antirreligioso muito presente nessas acusações, fruto, talvez, de uma interpretação equivocada da doutrina e dos rituais da Igreja. O sacerdote elucidou a normalidade por trás de tal “tapa” e ilustrou a procedência do Sacramento do Crisma, praticado há séculos pela Igreja, e no qual “absolutamente não há agressão”.
Primeiro, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do confirmando, invocando o Espírito Santo. Segue-se a unção na fronte com o óleo próprio do Sacramento. Após isso, dá-se um tapa simbólico ou um abraço, enquanto o celebrante diz: “A paz esteja contigo” e o crismando responde: “E contigo também”.
O repórter então perguntou: “Esse tapa no rosto, em pleno 2019, não é algo muito atrasado para o momento em que a gente vive?”
O Pe. Alex respondeu: “Qualquer cerimônia da Igreja, comparada com os dias de hoje, é anacrônica.” E atestou que nisso não há nenhum tipo de contradição, pois os ritos da Igreja “são milenares”. E, fazendo uma analogia entre a Igreja e a sociedade, concluiu atestando a normalidade de elementos anacrônicos presentes numa sociedade, “porque a construção de uma sociedade não é a destruição daquilo que passou, mas a soma, a adaptação”.
Chico Prado faz cada pergunta… Dá impressão de que ele é contra os Arautos e não gosta, mesmo!
O que as pessoas precisam é de instrução e boa vontade para cessarem essas calúnias repletas de ignorância. Em que mundo nós estamos? Daqui a pouco eles vão questionar todos os sacramentos e toda doutrina da Igreja Católica. Onde está a liberdade religiosa de nosso Brasil?