Refutações

Terceira resposta dos Arautos a “Vida Nueva”8 minutos para ler

Diz a Escritura: “O cão volta ao seu vômito” (Pr 26, 11) e “a porca lavada volta a revolver-se no lamaçal” (Pd 2, 22). Semelhante aplicação se pode fazer dos artigos difamatórios e parciais da revista espanhola Vida Nueva com relação aos Arautos do Evangelho. Esta é a terceira publicação da mencionada revista “acautelando” e “vacinando” o público em relação a Associação (para as respostas anteriores, veja aqui e aqui).

Ora, o setor de imprensa dos Arautos reclamou seus direitos frente a esta parcialidade, respondendo devidamente às imerecidas acusações. A última delas encontra-se aqui, já traduzida para o português, para os leitores de Arautos Véritas.

Darío Menor: assessor de quem?

O objetivo desta resposta é mostrar ao público como Darío Minor, jornalista de “Vida Nueva”, tem se utilizado de informações recebidas de alguém anônimo, informações estas tão indiscretas quanto imprecisas, para manipular a opinião pública contra os Arautos do Evangelho.

Veja na íntegra o artigo do setor de imprensa dos Arautos à revista “Vida Nueva”.


Os Arautos do Evangelho manifestam sua perplexidade

Uma tentativa de estrangular a verdade

O jornalista Menor, de “Vida Nueva”, desponta com evidência cada vez maior como o assessor de imprensa oficioso da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (CIVCSVA). Sem embargo, longe de seu papel de “mediador da verdade”, Menor procura apresentar com grande alarde os rumores do “bico de ouro”, seu informante privilegiado, indiscreto e impreciso, que “pontifica” com ou sem autoridade. Os dados divulgados – sempre em detrimento dos Arautos do Evangelho – mostram de modo indiscutível falta de imparcialidade da parte do “informante” ou de Darío Menor. Nossa instituição, sem embargo, reconhece agradecida a “Vida Nueva” o fato de ter publicado até agora na íntegra nossas respostas.

Menor volta à carga assegurando que “[A intervenção nos Arautos] era motivada por supostos delitos, pecados e irregularidades em que teriam incorrido e que teriam sido descobertos durante a visita apostólica, iniciada em junho de 2017”.

Esta afirmação não condiz com a verdade. Com efeito, os Visitadores em um encontro com as autoridades da Instituição afirmaram não haver encontrado nada de grave contra fides et mores. Tal informação foi ratificada pelo Secretário de Estado do Vaticano a dois representantes do Presidente Geral, durante um encontro pessoal que tiveram com ele em Roma, concluída a Visita Apostólica. Por outra parte, os Arautos têm pedido com insistência à CIVCSVA que sejam detalhadas as vagas alegações do Decreto de Comissariado que indicam “graves carências” em categorias genéricas, mas ainda – e a Igreja está em clave de diálogo e de misericórdia – não receberam nem sinais de fumaça por parte de quem deveria ao menos deixar cair uma palavra…

Entretanto, o jornalista Menor, informado por sua fonte “infalível”, assegura que há delitos, pecados e irregularidades. Chama a atenção o contraste entre o mutismo absoluto das autoridades competentes em relação à Instituição – que amparada no Direito Canônico (c. 50) devia ter sido escutada antes mesmo de se fazer o decreto – e a segurança com que seu assessor oficioso oferece a seus leitores as supostas causas do comissariado. Estamos, sem dúvida, diante de um modo muito peculiar de aplicar a justiça: nega-se aos interessados o diálogo e se teria concedido a um jornalista dar a conhecer ao grande público aquilo que os mais imediatos interessados ignoram…

Ademais, cabe ressaltar que, durante a Visita Apostólica, tão só um (a) denunciante – que tenhamos notícia – se apresentou em duas ocasiões, com denúncias discordantes entre si, sobre o mesmo suposto abuso sexual. E suas denúncias foram por duas vezes arquivadas pela Congregação da Doutrina da Fé… As demais acusações de suposto abuso sexual foram apresentadas em data posterior ao término dos trabalhos dos Visitadores em fins de 2018, alentadas, como tudo indica, por um grupelho coordenado com a finalidade de prejudicar os Arautos, como já se explicou em anterior resposta. A respeito de algumas dessas denúncias, a conclusão tem sido a constatação da inexistência de qualquer ilícito e a absoluta ausência de indícios de materialidade. Outras têm sido analisadas com seriedade e apresentam sérias lacunas. Os supostos implicados colaboram com a justiça e têm a certeza moral de que será provada na Justiça sua inocência, com as conseqüentes medidas legais em relação aos acusadores.

Concluindo, seja Menor ou seja o “bico de ouro”, ou os dois, deveriam apresentar desculpas aos leitores por ter-lhes informado mal e à Instituição por haver querido desacreditá-la.

Novas investidas contra um moinho de vento…

A seguir se raciocinará com serenidade sobre a nova ladainha de acusações contra os Arautos… Eis a última atualização de Menor: “Entre eles destacam possíveis casos de abusos sexuais de menores, alienação parental, abusos de consciência e de poder, prática de exorcismos irregulares, culto fanático ao fundador e coleta de donativos sem autorização do bispo diocesano”.

Assombra que “possíveis casos de abusos de menores” sejam pretexto para intervir em uma Associação. Há dioceses, ordens religiosas e até cardeais acusados de supostos abusos ou incriminados por eles, cujas pessoas, dioceses ou ordens nem foram tocadas… Por que se justificaria, então, sentenciar os Arautos antes de qualquer sentença judicial?

“Alienação parental”. Todos os jovens que freqüentam os Arautos, ou vivem em suas casas, têm permissão ou consentimento escrito de seus pais. A imensa maioria dos pais de egressos está agradecida e se manifesta mais que satisfeita pela formação dada a seus filhos. Onde está a temível alienação parental? Curiosamente boa parte das poucas famílias que acusam hoje os Arautos desse suposto “crime” teve que receber seus filhos de volta em casa por conduta inadequada… como em um dos casos anteriormente citado por “Vida Nueva”. Lançamos aqui um desafio: se Darío Menor ou seu “bico de ouro” põe sobre a mesa o número de denúncias de pais que afirmam que seus filhos foram objeto de alienação parental, os Arautos também publicarão o impressionante número de famílias que afirmam o contrário. Se és bom cavaleiro, não duvidamos de que recolherá a luva.

“Abuso de consciência e de poder”. Acusação tão etérea quão frágil… No que consiste o tal abuso de consciência ou de poder? Que existam algumas queixas da parte de alguns poucos ex-membros é possível. Foram elas estudadas a fundo? Essas perguntas temos dirigido às autoridades competentes sem êxito. Quiçá, por mediação de Darío Menor, encoberto pelo anonimato, alguém pudesse nos dar uma explicação…

Sobre os supostos “exorcismos irregulares” já se respondeu à saciedade: não existiram e isso foi admitido pelos próprios Visitadores. Está-se tentando ressuscitar uma múmia que não se manterá em pé… O mesmo se diga sobre o “culto fanático” ao fundador, acusação que faria estremecer um menino, não uma Instituição que permanece, com a graça de Deus, ancorada na Tradição da Igreja. Quanto às doações sem autorização, os Arautos têm o hábito de apresentar-se ao Ordinário do lugar antes de visitar os membros solidários da Instituição para diversas finalidades apostólicas, entre outras, solicitar a atualização de doações que muitos deles já fazem esporadicamente. Chama-nos a atenção que outras associações laicais, que procedem da mesma maneira, não tenham sido objeto desse questionamento…

Vida Nueva” antecipa oficiosamente o envio de uma carta corrigindo o erro cometido pela CIVCSVA no decreto, reafirmando que a intervenção segue adiante. O Presidente dos Arautos não recebeu tal carta e aguarda pacientemente que ela lhe seja entregue, salvo se, com exclusividade, “Vida Nueva” ou o seu “bico de ouro” publique o fac-símile…

Quem conhece os Arautos de perto está com eles

Finalmente, Darío Menor, com sua parcialidade na seleção das fontes, apresenta um decreto emanado por D. Irineu Andreassa a respeito dos Arautos. Diga-se de passagem que o referido Bispo manifestou de forma pública e por escrito sua discordância com a instrumentalização, por parte de alguns meios de comunicação, de suas medidas administrativas em relação à entidade, apontando por trás dessa atitude difamatória uma “cilada do Maligno”. Este último documento, pelo visto, não é de conhecimento de Darío Menor…

Em todo caso, seja-nos permitido citar outros dois testemunhos episcopais de peso. Estes a nosso favor. Um deles é do Bispo de Bragança Paulista, onde estão situadas a Cúria Generalícia da Instituição e a casa de Formação Sacerdotal, D. Sérgio Aparecido Colombo, cujo testemunho filmado se pode consultar na internet. Extraímos dele apenas um trecho:

“Minha experiência com os Arautos, a experiência da Diocese, é muito positiva, é muito bela, inclusive porque eles são sempre solícitos, não só com o Bispo, não só com a paróquia [a eles confiada], mas com a própria diocese”.

E o outro é de D. Benedito Beni dos Santos, teólogo de grande projeção e Supervisor Geral de Formação dos Arautos do Evangelho, atualmente administrador apostólico da Diocese de Lorena, que também quis dar o seu testemunho gravado, acessível na internet:

“Mons. João é na realidade uma pessoa completa. Vamos dizer: é um dom de Deus para a Igreja. Em primeiro lugar, porque ele ensina sobretudo através do seu testemunho de vida. Daí o nome de Arautos do Evangelho, fundados por ele. Os Arautos anunciam antes de tudo, não com a boca, mas com o testemunho de vida”.

Qui potest capere, capiat!

Você talvez goste também...