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Arautos na CBN (1 de 17) – Boletim de ocorrência2 minutos para ler

Os Arautos do Evangelho foram procurados pela rádio CBN e, por 55 min., responderam a algumas questões trazidas pelo repórter Chico Prado. A entrevista foi realizada na Casa Mãe dos Arautos do Evangelho e contou com a participação do Revmo. Pe. Alex Barbosa de Brito, EP, membro da Sociedade Clerical de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli e assistente espiritual dos Arautos do Evangelho. O vídeo transcrito segue abaixo:

Boletim de ocorrência contra os Arautos, que valor isso tem?

A rádio CBN nesta ocasião estava fazendo uma reportagem a partir de vários depoimentos de ex-membros dos Arautos do Evangelho – mais de 20 –, segundo relatou o repórter. Querendo levar ao conhecimento público aquilo que fosse mais próximo da realidade, propuseram-se a ouvir as duas partes.

Como diz o repórter, há “um boletim de ocorrência registrado em Francisco Morato, região metropolitana de São Paulo, acusando Mons. João Clá de, pelo menos, dois estupros entre 2003 e 2010. A vítima diz que tinha nas duas ocasiões 13 e 18 anos [respectivamente] quando, segundo ela, o ato sexual foi consumado”.

“Qualquer um pode ser acusado de qualquer coisa”, respondeu o Revmo. Pe. Alex Barbosa de Brito. “O problema está entre a acusação e a prova”. Apesar de o sacerdote ignorar essa acusação, ressaltou que se realmente fosse verdadeira já teria sido iniciado um inquérito com a devida apuração e a consequente divulgação.

Ademais, adverte o Padre, nota-se que um pequeno grupo de desafetos à Instituição tem há certo tempo se juntado num discurso de ódio à Igreja Católica e, em particular, à entidade dos Arautos do Evangelho. Ora, esta foi fundada em 1999 e, pouco mais tarde, no ano 2001, obteve a aprovação pontifícia do Papa São João Paulo II.  E, “somente agora surge um caso desses?” pergunta o Pe. Alex. “Isto é absolutamente infundado. E de tal forma não tem base na realidade, que ela não se sustenta, cai por si mesma”.

O repórter fez questão de mencionar a data do boletim acima referido, maio de 2019: “Por que uma denúncia tão grave como essa, tanto tempo depois? É apenas um sentimento de ódio que move isso?”

“É um sentimento de ódio religioso” afirmou o sacerdote. “Essas mesmas pessoas, continuou, atacam bispos, o núncio e o próprio Papa Francisco. E a arma deles, atualmente, é a calúnia. Portanto, isso não tem fundamento. E, se tivesse, já teria sido instaurado um inquérito, já haveria investigação, e as pessoas estariam sendo chamadas”, concluiu.

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