Walace Lara, repórter da TV Globo, em entrevista gravada no dia 19 de outubro de 2019, perguntou sobre a existência, nos Arautos do Evangelho, dos “capítulos”, onde – segundo relatos de ex-membros – haveria humilhação e abuso psicológico, estando as pessoas – inclusive adolescentes – prosternadas no chão. O Pe. Alex Barbosa de Brito esclareceu que os “capítulos de faltas” são apenas uma prática de correção fraterna, exclusivamente em relação a pessoas maiores de idade, muitas vezes solicitada pela própria pessoa, e sempre realizada com muito respeito.
Assista à íntegra da resposta dos Arautos.
Resumo
O Pe. Alex Barbosa de Brito fez uma distinção entre o “Capítulo geral”, onde os membros capitulares de uma instituição reúnem-se para decidir assuntos importantes, e o “capítulo de faltas”: um ato da vida interna da instituição, em que só participam pessoas maiores de idade, tendo como fim apontar certas irregularidades na vida comunitária para conduzi-las à perfeição. Esta prática de correção fraterna, porém, nunca é motivo de vexação, mas sim de ajuda na prática das virtudes, realizada sempre com muito respeito.
Quanto aos adolescentes, poderá haver “uma advertência, como qualquer professor pode dar, mas sempre dentro dos limites da cordialidade, da lei e dos limites cristãos”.
Já sobre supostas humilhações pelo fato de estarem as pessoas prosternadas, a Madre Mariana Morazzani Arráiz observou que até mesmo os sacerdotes se prosternam antes de serem ordenados.
Tendo o repórter voltado a insistir no fato desta prática ser feita com adolescentes, o Pe. Alex reiterou que a afirmação não é conforme à realidade, e que se alguém o quisesse declarar deveria apresentar provas.
Para finalizar, a Madre Mariana explicou que o “capítulo de faltas” não é algo temido pelos membros, mas que, pelo contrário, muitas vezes as moças lhe pedem para ser capituladas, pelo desejo de melhorar mediante a correção fraterna. Sendo oportuno, somente são atendidos, entretanto, os pedidos das pessoas maiores de idade.
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