Os Arautos do Evangelho foram procurados pelo SBT e, por mais de uma hora, responderam às questões trazidas pelo repórter-estagiário John Silva. A entrevista foi realizada na Basílica Nossa Senhora do Rosário, em Caieiras, São Paulo, e contou com a participação do Revmo. Pe. Alex Barbosa de Brito, membro da Sociedade Clerical de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli, e de vários membros do Setor Feminino dos Arautos do Evangelho, bem como de famílias e cooperadores da Associação.
O entrevistador perguntou a respeito de supostas agressões físicas praticadas pela Instituição, que foram objeto de divulgação pela mídia nesta última semana. Porém, antes mesmo de responder à acusação, o Revmo. Pe. Alex Barbosa de Brito esclareceu que estamos enfrentando uma perseguição contra a Igreja Católica e, particularmente, contra a Instituição Arautos do Evangelho. Por isso seria preciso que a imprensa, antes de publicar denúncias como se fossem verdadeiras, analisasse com acuidade as informações.
Assista à resposta na íntegra:
Resumo
O Pe. Alex lembrou o caso nacionalmente conhecido da Escola Base, instituição cujos membros sofreram uma verdadeira “lapidação”, por parte da opinião pública, graças à mídia, e, somente agora, vários anos depois, a verdade veio à tona.
No tocante à acusação de agressão física, o referido sacerdote a considerou como sendo uma “fantasia”. Ao ser interrogado sobre os casos de tortura, afirmou ser uma “acusação vazia”, já que não aparecem os torturados ou os torturadores. O que existe – segundo ele mesmo explica – é que, em alguns órgãos de imprensa, esta questão foi relacionada com a cerimônia de Crisma, na qual o celebrante dá um leve tapa naquele que está sendo crismado.
Em seguida, faz uma sintética explicação sobre esse singular rito:
“[O bispo (ou o celebrante devidamente autorizado por ele)] dá um tapa no rosto, para justamente indicar que aquela pessoa atingiu a maturidade espiritual; faz parte do ritual da Igreja, é um ritual bimilenar e isso é presenciado por pessoas na cerimônia. […] A partir daí disseram que foi agressão”.
Então, para tornar patente que não são todos os pais que concordam com essa acusação, o presbítero convidou a Sra. Maria do Carmo, mãe de três membros dos Arautos do Evangelho, e que assistiu à Crisma dos três. Ela não manifestou nenhum espanto pelo ritual, pelo contrário, disse ser “um ato conhecido pela Igreja Católica e simboliza o despertar para defender a sua fé”.
Por fim, indagada sobre o conteúdo veiculado pela mídia a respeito dos Arautos, afirmou:
“Esse ataque à Igreja Católica está muito forte. Nós temos quase quinze anos participando e posso lhe dizer com muita segurança: todas as acusações são infundadas!”